30 junho 2011

O outro lado da moeda


Acho que assustei um pouco aquelas que nunca ficaram grávidas com meu último post. Vale destacar novamente que nem todos esses fenômenos acontecem com todas as grávidas, muito menos ao mesmo tempo.
A verdade é que a gravidez – sem clichês – é um momento mágico. Mágico, não pela aquela magia de estar grávida, mas sim pelo fato de ter uma pessoa crescendo dentro de você.
É um fato incrível. Essa pessoa se desenvolve, cresce, forma as primeiras conexões neurais, mieliniza movimentos, tudo dentro da mãe e dependendo da mãe para sobreviver.
A mãe tem o primeiro contato verdadeiro com o filho e esse contato se torna uma conexão que se prolonga após o nascimento. Resta a nós pais, estarmos por perto, bem perto, para tirar os nove meses de atraso e conseguirmos o mesmo.

17 junho 2011

Eu tiro o meu chapéu para...

Para quem você tira o chapéu?

Eu tiro o meu chapéu para as mulheres que trabalham até o dia de parir. A gravidez traz uma seqüência de possíveis acontecimentos fisiológicos que não são para qualquer um.
Começam pelos famosos enjôos no início da gravidez que vão desde simples indisposições a freqüentes abraços no Zé Bocão. Passam os enjôos e a espreita ficam os gases, depois as azias, prisões de ventre e hemorróidas. A pressão é uma preocupação constante, do início ao fim, mas nem sempre se altera. Sem falar no controle alimentar e de peso e inchaços por retenção de líquido. E sono, muito sono. Coitada daquela que passa por todos esses eventos.
Me faz pensar sobre a duração da licença maternidade. O problema não é só o tempo que teria para ficar com o bebê recém chegado, mas realmente trabalhar produtivamente até o fim. No final, os quatro meses de licença quase sempre são tirados antes da hora, para poder descansar e relaxar.
Corrigindo: eu tiro meu chapéu para todas as mulheres grávidas!

15 junho 2011

Está chegando a hora

Estou grávido de 36 semanas, está chegando a hora! Talvez a criação do blog tenha sido um pouco tardia, várias coisas que se passaram seriam interessantes de ser compartilhadas. Mas vou tentar colocar o assunto em dia.
A gravidez foi planejada, sem acidentes. Estávamos morando na Índia se já queríamos voltar ao Brasil grávidos.
Começamos os preparativos em Março, começando a tomar ácido fólico para ajudar na formação do bebê (sim, mesmo antes de estar efetivamente grávidos). Mais ou menos em Junho minha esposa parou com o anticoncepcional, mas só fomos tentar mesmo engravidar mesmo em Setembro. E funcionou! De primeira! Fiquei muito orgulhoso dos meus nadadores e muito feliz com a notícia.
Contamos para a família apenas após a confirmação, já no Brasil, do exame de ultra-som. Eu, ainda longe, pude ouvir pela primeira vez o coração do meu filho, acelerado, assim como o meu naquele momento.
No início desse ano começamos a freqüentar um grupo de grávidas - o Samauma - muito despretensiosamente, mas que nos ajudou muito. Mas vou deixar esse assunto para um capítulo dedicado.
Soubemos o sexo apenas com 20 semanas de gravidez e pude ver na hora: um menino. Depois de muitas sugestões e discussões de nomes decidimos: será Lucas.
Já passamos pela compra dos móveis para o quarto dele, pelo chá de bebê e, acredito eu, estamos preparados para recebê-lo.
Não tenho ilusões de que será fácil, mas também não acredito que vai ser impossível. Será real: mais fácil do que podemos agüentar e mais difícil do que gostaríamos.